Professores são investigados por pagarem substitutos para recuperar aulas atrasadas


A 4ª Coordenadoria de Educação, responsável pelos municípios da serra gaúcha, investiga denúncias de supostas irregularidades cometidas por professores da rede estadual. As aulas não terminaram em centenas de escolas por conta da greve do magistério que durou cerca de 90 dias no Rio Grande do Sul.

"Rodízio de professores em uma escola, onde professores de uma mesma série, em cada dia um professor ia. Teve dispensa de alunos e professores por parte da equipe diretiva, escola fechada, e o mais grave foi a situação de professores que viajaram e pagaram terceiros para substituí-los", afirma a coordenadora regional Janice Moraes.

Em Caxias do Sul, a maior cidade da Serra, 28 escolas estão com o ano letivo de 2017 em aberto. Alunos ainda têm aulas em cerca de 500 escolas no estado para repor dias perdidos durante greve do magistério.

Após o fim das atividades letivas, os professores devem obrigatoriamente tirar férias de 30 dias, o que fará com que as aulas sejam iniciadas em abril.

A Secretaria de Educação diz que 20% das 2 mil escolas estaduais ainda estão recuperando os dias parados, e que a maioria conclui o ano letivo em janeiro. Cinquenta delas devem concluir as atividades em março.

O Sindicato dos Professores (CPERS) diz que ainda não foi comunicado sobre as irregularidades.



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