Caminhoneiros cobram do governo diesel mais barato e ameaçam greve nacional



A Petrobras subiu mais uma vez o preço do combustível, que atingiu novo valor máximo nas refinarias desde julho do ano passado. E milhares de caminhoneiros autônomos do país podem cruzar os braços em uma manifestação que cobra do governo reduzir a zero a carga tributária sobre o diesel e que pode contar com apoio de outras categorias que têm no combustível o principal custo.

"Se hoje (18) não tiver uma resposta (do governo sobre as reivindicações) até as 18h, a gente já vai começar a se preparar para parar a partir da segunda-feira", disse o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes. "Tem hora e dia para começar, mas não para acabar", acrescentou.

Questionado nesta sexta-feira, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, afirmou que o governo está sensibilizado com a alta dos preços e que já está discutindo formas para uma redução de impostos.

Uma paralisação no transporte poderia afetar, entre outros setores, a indústria de soja, cuja colheita no Brasil terminou recentemente. Isso em um momento em que o mercado internacional conta com o produto do país, o maior exportador global.

A entidade que organiza o protesto reúne cerca de 600 mil caminhoneiros autônomos de um total de cerca de 1 milhão de motoristas no Brasil e cobra o governo desde outubro do ano passado a queda nos custos do diesel.

Mais cedo, a Petrobras anunciou que vai subir os preços do diesel em 0,80% e os da gasolina em 1,34% nas refinarias a partir do sábado, elevando os valores dos combustíveis a novas máximas de R$ 2,3488 o litro de diesel e R$ 2,0680 o litro de gasolina.
Fonte: g1.globo.com/carros


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